Em um ontem bem distante, enquanto eu respirava livremente, sem fazer força pra sugar a felicidade, eu não pensava na manhã de hoje.
Agora eu respiro o medo e tento aspirar a esperança.
Pra mim a esperança não é a última que morre, mas sim eu.
Ela em mim já morreu há dias.
Não sei se ela ressucitará, mas hoje ela tá enterrada.
Queria ser a mesma de ontem, que se fortalecia pelas derrotas.
Mas agora tô frágil, não tenho forças pra levantar a cabeça e os passos que eu seguiria em frente continuam lá, enquanto eu recuo com uma velocidade maior do que a que eu prossegui.
E as forças ao meu redor não conseguem me alcançar.
Em alguns momentos eu preferia nem acordar.
E esses alguns estão aumentando a cada segundo.
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