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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ela não conhecia aquele lugar e das pessoas que ali estavam, três eram seus amigos.
O ambiente era agrádavel, não demorou muito para se acostumar com a fumaça de cigarro que dali tomava conta.
A música alta e o tocar das pessoas lhe encantava.
Queria se jogar naquele mundo, queria ser igual.
Mas não era.
Teve só dois amores na vida, e dúvido que alguém dali não tenha tido mais que seis amores.
Não por serem mais velhos, mas por viverem a vida diferente mesmo.
Ela tentou tomar dois goles da poção que lhe transformaria em ser igual.
Foi no caminho da busca ao terceiro gole que ele puxou sua mão.
Ela já havia percebido o seu olhar, mas era bom demais para ela acreditar.
Mas era verdade.
Talvez ele tivesse percebido sua diferença, ela se destacava mesmo não querendo.
Então, foi com o puxar de sua mão que ela recebeu o beijo mais gostoso de sua vida.
Beijaram-se por horas sem trocar nem os nomes.
Depois de sentarem e entrelaçarem as mãos, passaram a se conhecer.
Ele tinha o mais belo sorriso do mundo.
E sempre que ele sorria, ela o beijava como se fosse o último beijo.
Ele tocou a coxa dela e ela pegou sua mão, não para retirar do lugar, para segurá-la mesmo.
Então chegou a hora de partir.
Deram-se o último beijo.
"Fala alguma coisa." - ela.
"Falar o quê?" - ele.
Falaram-se depois, só não se reconhecem.
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