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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Não gosto de gente que diz ter opiniões 100% formadas. Chamo isso de hipocrisia.
Acho que é exatamente por isso que não gosto de mostrar minhas opiniões para todos, hoje elas podem ser certas pra mim, amanhã não.
Já ouvi várias vezes opiniões diferentes sobre um mesmo assunto da mesma pessoa.
Não quero falar que sou de tal maneira, porque senão teria que ser da mesma maneira pra sempre e, pra sempre é muito.
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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Um casal.

Sobre ela: é velha psicologicamente, porém nova na idade. Suas experiências amorosas não lhe ensinaram muito sobre a vida, não por terem sido poucas, mas por não durarem tempo suficiente para ensinar algo a alguém. A velhice psicológica dela vem dela mesmo, tem medo de viver, acha que quando faz alguma coisa que realmente a diverte, faz o errado. Sempre foi muito correta. Tem hora pra acordar, hora pra fazer a primeira refeição, hora da novela, hora de ler, hora de pensar, hora de sonhar. Aliás, sonhar é o que ela mais fez durante toda a sua vida. Mas o medo nunca a deixou escolher uma maneira para realizar.

Sobre ele: é alto, branco, cabelos médios e castanhos, usa barba e escuta samba. Escreve sobre seus pensamentos, todos sempre constantes. Igual a ela, experiências amorosas não eram seu ponto forte porém, ao contrário dela, foram poucas mas com tempo suficiente para lhe ensinar o que sabe sobre sentimentos. Não liga pro tempo, hora marcada só para ir ao médico e mesmo assim ou chega tarde demais, ou chega cedo demais. Não tem sonhos muito altos, são sob medida. E o medo não é algo que lhe prevaleça.

Ela sabe muito bem quem ele é, ele só não sabe disso.
Ele sabe muito bem quem ela é, ela só não sabe disso.
Mas um dia eles saberão (ou não).
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terça-feira, 1 de junho de 2010

Ele ficou tão próximo de mim que por poucos segundos pensei que eu seria a pessoa mais feliz do mundo.
Enquanto os segundos passavam, eu sentia sua respiração ir e vir lentamente; via os olhos que eu mais queria ver de perto naquele momento; senti meu coração bater tão aceleradamente. Mas, naquele momento, não pensava em nada a não ser em implorá-lo para realizar meu desejo...e fiz isso com tanta força que cheguei a ficar rouca gritando, mesmo que calada.
Em seguida, ele virou de costas e foi em direção ao seu foco e, o foco, não era eu.
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