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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ele tava lá, eu vi, eu senti, eu falei. Eu tava lá sozinha e com todos ao mesmo tempo. E foi depois de eu falar pra mim mesma que tudo começou: as borboletas, as pernas e mãos fracas, senti que tava caindo, e caí. E ele viu. Olhou, eu vi que olhou, eu vi que reconheceu, mas não falou. Fiquei confusa, com vontade de deixar pra lá e seguir em frente. Dei o primeiro passo. Dei o segundo passo. Olhei pra trás, e ele ainda olhava, reconhecia e não falava. Parei. Olhei. Senti. Quase caí. Voltei. Voltei de novo. Virei pra trás e ele não tava mas lá. O arrependimento veio de novo, então corri. Corri como nunca, corri pra chegar no meu quarto o mais rápido possível. Chorei. Ri de mim mesma...chorei de novo. E nada acabava, a lembrança do olhar, as borboletas. Então eu saio de casa, andando. E não sei como ele surgiu, mas ele tava lá, eu vi, eu senti, mas não falei. Ele? ele viu, sentiu, então...



eu acordei.
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Tô sentindo falta do que há um tempo eu não sinto. Da minha barriga cheia de borboletas disparando de um lado pro outro, de um olhar que eu nunca consegui disfarçar, das minhas mãos e pernas tremendo, e tremendo tanto que eu tinha dúvida se eu conseguiria ficar em pé ou se eu iria cair ali na frente de todos. Da minha irncerteza se iria encontrá-lo, mas pouco depois ela passava, pois ou na minha frente, ou atrás ou ao lado de mim eu via aqueles cabelos negros, aquele nariz um tanto grande, um corpo magro e um brilhinho na orelha esquerda, ou seria na direita?! Pouco me importava o local do brilho, o que mais mechia comigo era aquele sorriso grande que sempre me pareceu verdadeiro. Eu cutucava a minha melhor amiga e perguntava: '' é ele? '' e resposta que eu fingia não querer ouvir sempre vinha: ''aham''. E logo minhas bochechas coravam, as borboletas vinham e a falta de confiança em minhas mãos e pernas estavam comigo novamente. E ao passar ao lado dele eu sempre buscava sentir seu perfume, mas nunca consegui ao certo saber qual era. Então a noite toda era assim: ''ei, onde tá ele?''. Logo depois eu arrastava todos que tavam comigo para procurar um alguém, alguém que nunca soube de nada disso mas tenho quase certeza que desconfiava. Sinceramente não me importo muito dele não saber de mim, apesar de que vez ou outra, isso é o que eu mais desejo. O mais importante era quando eu sentia meus olhos brilhando e a felicidade chegando tão forte, que as vezes demoravam dias pra sumir do meu rosto. O que antes eu pensava que não era bom pra mim, agora eu sei que era o que me alimentava.
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sábado, 20 de dezembro de 2008

Me sinto só. Sinto que todos ao meus redor sumiram.
Sinto que tive um sonho, onde todos estavam ao meu redor rindo comigo, me apoiando e confiando em mim. Agora parece que acordei assustada, soluçando de tanto chorar.
Lembro desse tal sonho alegremente, mas quando olho pra realidade a minha alegria some.
As vezes me pergunto se isso realmente foi real, pois tudo acabou muito rápido.
O tempo tá indo embora e parece que só eu percebo.
Posso me importar muito com o tempo, até exageradamente. Talvez porque tenha medo dele, medo que tudo suma, mais do que já sumiu.
Não reconheço algumas pessoas, é como se eu realmente tivesse acordado.
Acho que tive confiança demais em alguém e não recebi nenhuma. É isso, é exatamente o que eu sinto.
Não quero que as pessoas me julguem pelo o que parece, queria que elas abrissem os olhos e olhassem pra mim.
Tô pequena, tô desorientada, tô só com pessoas ao meu redor.
Queria fazer o que eu quero.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Queria poder falar palavras bonitas sem que ninguém me contrariasse.
Queria saber falar palavras bonitas pra receber um agrado.
Queria
olhar pro lado e ver alguém sorrindo pra mim.
Queria poder sentir um abraço forte e sincero onde eu pensasse que o mundo é só meu.
Queria poder sentir um olhar quente ardendo para o meu lado.
Queria ser a única especial.
Queria sentir dedos nos meus sem que nada impedisse de me tocar.
Queria conseguir falar o que tá preso, sem que o medo me impedisse.
Queria derramar lágrimas sem que eu fosse julgada.
Queria poder gargalhar sem que houvesse preocupação em meus olhos.
Queria, mais que tudo, apenas sentir algo que pudesse falar.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Olhares apaixonados, abraços felizes e os melhores beijos.
Ciúmes divertidos e propositais.
Melhores trocas de palavras.
Brigas e melhores desculpas.
Verdadeiros constragimentos.
Sorrisos de veerdadeiras estrelas.
Pensamento único.
Noites estreladas mesmo nubladas.
Com certeza, o melhor sentimento, o que vem do coração.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O momento de solidão é quando as estrelas ficam expostas. O céu é o lugar onde o mundo se esconde, onde tudo é infinito e limitado ao mesmo tempo. O tempo é algo que não temos, algo que queriamos poder voltar, adiantar ou parar. O controle é quando temos atitudes não esperadas, ou desesperadas. Desespero é o que temos em querer parar o tempo, onde podemos olhar pro céu e ter um momento de solidão.
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