Não sei como é ser solitária, posso até me sentir assim às vezes, mas de fato não sei.
Diferente de Luísa.
Luísa gritava calada.
Chorava no banheiro implorando a Deus e para a vida.
Sonhava em um dia pintar sua alma, preto e branca, colorida em uma tela.
Afirmava perder sem competir.
Costumava ir ao cinema e se emocionar com os filmes, gostava de assistir os mais tristes.
Mas Luísa demorou pra perceber que era solitária.
Foi um dia, cantando Geni e o Zepelim, que Luísa sentiu.
Sentiu amor por Geni e nojo pelo comandante.
E se sentiu só.
Não tinha com quem compartilhar, amar e nem cantar.
Luísa não era má, só era só.
Diferente de Luísa.
Luísa gritava calada.
Chorava no banheiro implorando a Deus e para a vida.
Sonhava em um dia pintar sua alma, preto e branca, colorida em uma tela.
Afirmava perder sem competir.
Costumava ir ao cinema e se emocionar com os filmes, gostava de assistir os mais tristes.
Mas Luísa demorou pra perceber que era solitária.
Foi um dia, cantando Geni e o Zepelim, que Luísa sentiu.
Sentiu amor por Geni e nojo pelo comandante.
E se sentiu só.
Não tinha com quem compartilhar, amar e nem cantar.
Luísa não era má, só era só.