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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ontem percebi a nossa realidade e percebi também que pra ter realidade é preciso ter ficção.
Pra ter liberdade é preciso haver a prisão.
Ainda não sei onde me encaixo.
Talvez viva uma realidade aprisionada, ou então uma ficção libertada?
Um ficção aprisionada, ou uma realidade libertada?
Acho que uma aprisionada liberdade em uma real ficção.
E essa ficção está apenas no início, um início sem fim (por enquanto).
E minha liberdade é limitada, porém no momento ela ainda não é mesmo liberdade.
Acho que liberdade pra mim é relativo, sou livre, mas vivo presa.
Tenho limites, o meu problema, é que ainda não consegui viver sem eles.
Mas um dia vou aprender, vou saber o que é ser livre.
E assim que eu souber, não vou querer saber da realidade mas somente da ficção, porque lá não há limites e é isso que eu procuro.
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cansei de me lamentar pelo que não tenho. Cansei de tentar aceitar o que eu tenho.
Sinceramente, cansei de ser feliz na minha vida falsa.
Tentarei não aceitar mais essa vida, e não ter mais essas pessoas próximas a mim.
Não me importa se não falo coisas bonitas, quero apenas falar coisas.
Já que eu não tenho o que quero nem sou o que quero, vou tentar chegar o mais perto de ser, porque ter já não depende só de mim.
No dia que meus sonhos foram destruidos, pensei em destruir quem os sonha também.
Mas não os destruí, eles são indestrutiveis.
E quem os sonha também.
Tá na hora de reforça-los.
E reforçar quem sonha também.
Oi, sou um novo sonhador!
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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dois dias atrás conseguiram cessar minhas lágrimas, apesar de algumas ainda terem fugido da barreira de pensamento e vontade.
E agora tão querendo fugir de novo, mas ele não vai deixar.
É como se ao mesmo tempo que as coisas dão errado, elas dão certo também.
Apenas palavras bastaram.
Eu sei que consigo me controlar, mas ele me controla mais ainda.
Eles.
E não importa que eles não estejam aqui, eles estão.
Eu vejo.
Eu sinto.
Ontem quando o vento passou por mim, o mesmo que abriu a porta devagar, ele deu um beijo em minha testa. Ele me falou pra não desistir.
Me falou que ''a vida já é triste o bastante pra deixar o baixo-astral tomar conta.''
E realmente é.
Por mais que eu tenha todos os motivos suficientes pra deixar de ser forte.
Mas não deixo.
Ele não deixa.
E ele sabe, por isso há dois dias atrás ele cantou pra mim, ele me contou que não podia ficar assim.
Eu realmente não tenho mais minhas forças.
E sim as dele.
É por esse pensamento que tô aqui.
Porque ele é forte, ele ri, ele me levanta e me faz andar.
E os passos que estavam lá pra eu seguir, continuam lá.
E um dia eu vou segui-los!
Só tô indo por um caminho maior.
Porque ele sempre gostou de complicar.
Mas ele tá me guiando, e eu? Eu confio nele!
Ele?
Ora, adora ser exagerado!
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Em um ontem bem distante, enquanto eu respirava livremente, sem fazer força pra sugar a felicidade, eu não pensava na manhã de hoje.
Agora eu respiro o medo e tento aspirar a esperança.
Pra mim a esperança não é a última que morre, mas sim eu.
Ela em mim já morreu há dias.
Não sei se ela ressucitará, mas hoje ela tá enterrada.
Queria ser a mesma de ontem, que se fortalecia pelas derrotas.
Mas agora tô frágil, não tenho forças pra levantar a cabeça e os passos que eu seguiria em frente continuam lá, enquanto eu recuo com uma velocidade maior do que a que eu prossegui.
E as forças ao meu redor não conseguem me alcançar.
Em alguns momentos eu preferia nem acordar.
E esses alguns estão aumentando a cada segundo.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

E agora minhas lágrimas caem e, eu já nem as sinto.
Gritar não adianta, por isso eu me calo.
O futuro que eu vi como algumas pessoas viram já nem existe.
Minhas palavras hoje não fazem diferença pra mim. Nem pra nimguém.
Nesse instante a inveja me consome, assim como meus sonhos me consumiram um dia.
As minhas palavras de ontem foram jogadas fora e junto o pouco de fé que eu ainda tinha.
O que mais quero agora é que todos se calem, como eu.
''Todos meus amigos querem morrer'' - acreditem, sou uma grande amiga minha.
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Continuo a escrever em um verdadeiro diário acontecimentos sobre uma vida falsa.
Onde o correto se torna errado e o errado permanece.
Onde o ódio se torna amor e o amor permanece.
Onde a diferença de raças e sexo é ausente.
Não quero que essa vida chegue no fim.
Mas o que me alimenta já não tem sido mais depositado.
E o que é música pros meus ouvidos já está quase mudo.
O meu único sustento nesse momento são apenas mãos.
E espero que elas não queimem até eu conseguir aprender a andar.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ontem senti um desespero que hoje só aumentou.
É como se a cada segundo eu bebesse doses do mesmo sentimento.
Talvez daqui a umas horas minha cabeça esteja rodando a ponto de ver cores e formatos inexistentes que sejam formados por um sentimento que até então eu também pensava que inexistia.
Não acho que as pessoas sintam o que sinto, não por elas não sentirem mas, por não sentirem que eu sinto.
Pra mim uma dose de loucura, suor e muitas mãos resolveria meu desespero, ou aumentaria.
Mas só eu que sei o que acabaria com tal sentimento que tanto me atormenta.
Y también sabe...
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Por que do talvez?

Talvez o que existe dentro de cada um não exista de verdade.
Porque a vida um dia acaba e aquilo que existe dentro de cada um (ou não), permanece.
Talvez o passado não seja mesmo passado porque algumas coisas, pra mim, ainda nem realmente passaram.
Porque a vida um dia acaba e aquilo que passou (ou não), simplesmente passou.
Talvez o meu sorriso não seja o mesmo que o teu.
Porque a vida um dia acaba e o meu motivo de rir (ou não), nem existe.
Talvez as pessoas, diferente do que sabemos, sejam animais irracionais.
Porque a vida um dia acaba e pensando (ou não) bem, quem a acaba somos nós.
Talvez o mar que não vemos seja mais bonito e infinito.
Porque a vida um dia acaba e o nosso mar (ou não) seja as nossas próprias lágrimas.
Talvez o céu nem seja azul.
Porque a vida um dia acaba e o céu que vemos e sentimos (ou não) sempre foi coberto por negras nuvens.
Talvez minhas palavras nem sejam significativas.
Porque a vida um dia acaba e essas mesmas palavras (ou não) sejam apenas meus pensamentos.
Talvez a vida nem seja realmente vida e sim sonhos.
Porque a vida um dia acaba (ou não).
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