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terça-feira, 7 de agosto de 2012

O que me escondeste?
O que percebeste?
Minhas mãos firmes e geladas não tem força pra agarrar nem mesmo meus cabelos.
Vestida de flores amarelas, eu te vejo passando por meus olhos sem nem mesmo dar um adeus.
Foi-se o tempo de amor.
De amar.
De nossos corpos nús.
Lembro que ríamos dos meus enganos e de teus esquecimentos.
E ontem mesmo vi nossos filmes estocados na prateleira da sala do meu novo apartamento.
Como é estranho um dia achar que passaremos a vida inteira juntos e te ver, de repente, como um desconhecido qualquer.
Qualquer não né, trocamos amores, dores e calores bem trocados.
Hoje tenho aquela máquina de costura que uma vez disse que queria, lembra?
Nunca usei, mas lembro de ti quando olho pra ela.
Pra ela, pra mim e pra todo o resto.
Um dia vou costurar uma roupa bem bonita e vou levar pra tu veres.
Mentira, não consigo.
E por que te pronuncio em meus pensamentos? Não vai ouvir.
Vou comprar um gato pra me fazer companhia.
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sábado, 4 de agosto de 2012

A Nossa Calçada.

Cabelos escorridos, camiseta branca pra fugir um pouco do calor, bermuda jeans e um tênis vermelho.
É, eu tava lá assim.
Ao lado de um poste de luz, com as mãos soltas, esperando o vento e tu chegarem.
Assistindo os carros passarem sem vê-los.
De pés suados, tentava movimentá-los.
E ria, sorria, gargalhava de amor, de medo, de vontade e da cara da coragem.
Eu não esperava um beijo, um braço e nem tuas mãos, queria ver apenas teus olhos piscarem e tocar teus cílios.
Eu não sentia saudade.
A única coisa que consegui senti foi o suor escorrendo pela minha testa me causando calafrios.
Esperei por horas eu acho, sem conseguir mover o olhar com medo de te enxergar.
Infelizmente não vieste.
Mas eu volto.
Isso foi só pra avisar que nunca esqueci do nosso lugar.
Um dia ainda pisaremos na mesma calçada.
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