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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A nossa vida e a de Ana

A vida é alguém muito próxima a todos, cabe às próprias pessoas aproveitarem ou não a oportunidade de viver. É certo que com ela, lado a lado, como é inevitável, algumas consequências são impostas aos seres, entre elas, o sexo e a morte. Ana é jovem e ainda não entende muito bem a vida, talvez nunca entenderá (sim, há esta possibilidade). 

Na última semana, Ana foi interrogada pelo amor, um personagem também imposto pela vida e que possui diversas vertentes que tende, por sua essência, trazer felicidade, porém, como todos envolvidos na vida, às vezes erra. 

Ana não sabia muito bem o que falar às 4h da tarde daquele dia. Sobre a fuga da vida, ela apenas disse que não sabia muito bem correr, afirmou ter preferido a morte ao invés de se entregar à vida. Beijos e abraços foram cúmplices daquele fim de tarde, ninguém mais, ninguém menos. Segundo ela, era a primeira vez que suspirava a esperança e transpirava a liberdade. E olha que nem estava tão livre assim. Não fez por mal, fez por querer e, de acordo com a própria vida, querer não  é maldade é, apenas, querer. 

Só ela e ele sabiam das palavras trocadas que, por sinal, poderiam ser usadas contra eles mesmo a qualquer momento. Não, ela não acreditou. Ou achava não ter acreditado.

Quando lhe foi perguntado o porquê da omissão, ela respondeu "omitimos porque não queríamos que a vida soubesse de nós". Assim como todos, Ana não escapou da vida, nem do sexo, nem da morte e nem do amor. Ana, assim como eu, é também você.  
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