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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Às vezes é assim: o tempo vai e a gente fica.
E por mais percebamos e queiramos voltar para certos momentos, é impossível, pois já passou.
E por mais que todos saibamos do que passou e sintamos o mesmo medo, ninguém recua.
Todos queremos o mesmo: gritar, correr, pular, chorar e rir.
O engraçado é que as pessoas vivem nos dizendo o que fazer e o que não fazer, o que é possível e o que não é.
Mas creio que nenhuma delas tenham pensamentos iguais e, dizem por dizer.
Algumas teimam em negar o real enquanto as outras buscam realizar o impossível.
Posso até querer dizer que nada é impossível mas estaria sendo contra a mim mesma.
Meu eu sempre fala mais alto e, quando eu não quero, não escuto.
De vez em quando a gente pára pra ver o que passou e,
às vezes é assim: o tempo vai e a gente fica.
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sábado, 12 de setembro de 2009

0:55 de algum dia de julho, em 2009.
Escrevo para tentar fazer o sono chegar.

Não quero ser dramática, mas não tenho tido dias nem noites alegres ultimamente, a não ser domingo ''Obrigado linda!'' disse ele de uma forma diferente, olhando dentro dos meus olhos o mais profundo possível e com seu lindo sorriso torto.

Nessa noite eu sonhei algo inadmissível,mas que quero sonhar de novo (assim que meu sono chegar).

Tenho tentado assassinar uma parte de mim, a parte mais feliz só que no momento a mais triste.
Tô com medo de cometer esse homicídio (ou suicídio já que é uma parte de mim que não quero mais possuir), mas sinto que vou ser assombrada nas noites e nas tardes, já que nas manhãs elas me assombram estando vivas.

Escrevo pra tentar ficar com o medo, com a solidão e com meus pensamentos. Meus pensamentos estão sempre comigo e, sempre os mesmos.

Preciso mudar. Mudar os pensamentos.

Já é tarde mas não canso de pensar e eu queria tanto cansar.

O sono não chegou, mas meus pensamentos dizem pra eu parar e pensar; como se eu não fizesse tanto isso ao ponto de escrevê-los em uma folha de papel onde do outro lado tem rabiscos tortos que formam duas casas parecendo desenho de 10 atrás mas eu os desenhei essa tarde.

''Obrigado pelo carinho'' ele falou.
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As lágrimas nesse momento são minhas melhores amigas.
E elas vieram sem permissão, caem mesmo que eu não queira.
Elas caem por culpa do meu desespero.
Me sinto um campo de batalha, onde lutam pelo impossível.
Não sou culpada por querer sorrir em vez de chorar, queria ver o futuro e não que o passado viesse de novo.
É como se cada lágrima representasse cada sorriso de antes, e não de dois ou três anos, mas de oito, nove e até mesmo de dez anos atrás. Era quando todos os sorrisos eram inocentes, quando essa merda de saudade não era bem entendida, quando um olhar não fazia o mesmo efeito de hoje, quando eu podia demonstrar minha fraqueza por essas mesmas lágrimas para qualquer um que visse e, quando não precisava parecer inteira mesmo estando totalmente despedaçada.
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''O poeta está vivo com seus moinhos de vento''
Todos dizem e, eu sinto.
É como se o cara que posava de star me correspondesse.
Como se tivessem rebobinado para anos antes de tudo.

Andavam de bar em bar e em cada mesa que tivesse uma garrafa de uísque ou uma carteira de cigarro, ou os dois juntos, era uma atenção maior.
Na testa ficou colada aquele papel azul que só os mais íntimos conhecem.

E no palco ele estava dominando, ali quem mandava era ele, mesmo que com um jeito diferente, ali ele era o mais poderoso.

O abraço curto foi a maior prova de amor que ele deu, até o sol chegar pra comprovar o irreal.
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