E eu falei pra mim: ''hoje não será um sonho, lutarei até conseguir meu objetivo, viverei com verdades e não acreditarei em mentiras que não me interessarem. Acordarei e te verei ao meu lado, te abraçarei e beijarei como se amanhã não fosse existir. Jogarei tudo para o alto e gritarei meu nome como forma de viver. Ouvirei os mais belos aplausos e receberei flores no camarim. Assistirei os refletores se apagarem e o palco ser desmontado para ser montado em outro lugar. Serei um desafio para críticas e uma polêmica para os diretores. Serei idolatrada por quem antes me odiava e odiada por quem antes eu não significava nada. Terei um amor de cinema do qual minhas amigas terão inveja. Terei o mais belo sorriso e o mais belo corpo. Viverei intesamente cada minuto e não vou querer voltar atrás.''

Mas hoje me falaram:
Inês foi morta!

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Posso não ter os mais belos olhos, mas eles têm a capacidade de enxergar a mais bela paisagem.

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Aprendi a falar, a andar e a respeitar.
Aprendi a desobedecer e a sofrer com a desobendiência.
Aprendi coisas capazes de mudar minha vida.
Aprendi a somar, a subtrair, a multiplicar e a dividir.
Aprendi a usar a divisão com os próximos.
Aprendi que política é algo subjetivo, assim como a beleza.
Aprendi que coisas opostas também têm semelhanças.
Aprendi que hipocrisia já nasce com o ser humano e que honestidade pertence a poucos.
Aprendi a sonhar e a escutar meu coração.
Aprendi que a vida não é fácil, mas que dificuldade é para fracos.
Aprendi a ser forte e a ter as lágrimas como escudo.
Aprendi que as lágrimas são as melhores amigas nas piores e melhores horas.
Aprendi que a amizade é um sentimento único.
Aprendi que o dinheiro não compra felicidade mas dá uma boa oportunidade pra ela.

O que não aprendi é aceitar o quanto o amor pode ser fugaz.

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O meu destino é de poesias.
Distinto dos que não têm sonhos.

É de maravilhas e desastres.
Amores e paixões.
Ódio e prazer.

É de risos e lágrimas.
Gritos e cantos.
Caras e corpos.

Corro para o nada, olho para o tudo.
Falo com ninguém, ouço todos.

Meu presente é prosa, meu destino...é poesia.

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Ontem eu voei no tempo, como um pássaro voa em busca à sua caça.
Ontem eu corri no tempo, como uma mulher corre da chuva.
Ontem eu corri no tempo, como um casal corre para a chuva.
Ontem eu sorri no tempo, como uma criança sorri ao receber um doce.
Ontem eu chorei no tempo, como uma criança chora a noite ao ter um pesadelo.
Ontem eu ouvi o tempo, como um homem ouve atento as instruções.
Ontem eu olhei o tempo, como qualquer um olha um arco-íris.
Ontem eu dancei no tempo, como a Dona dança ao ouvir a sua música preferida.
Ontem eu voltei no tempo, como eu volto o filme para a minha parte preferida.




E hoje não tenho tempo.

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Descobri hoje que tenho um mundo só meu, e que ele existe.
E é nele que eu tenho estado ultimamente, mesmo estando aqui.
Talvez se tudo fosse como antes as coisas seriam melhores.
Mas como não são, estão cada vez piores.
Não no meu mundo.
Eu tô nele agora, e é dele que eu falo. Tenho ao meu lado o ser mais importante nesse momento pra mim, e enquanto ele acaricia a minha pele eu estou desabafando.
Não sei como vai ser daqui pra frente, mas enquanto o futuro não vem, eu tô aqui, ou melhor, estamos aqui, no meu mundo, meu lugar.
E aqui só entra quem eu quero, e por enquanto, não quero que entre ninguém.
Amanhã também espero tá aqui, e me espere que eu estarei.



Acabei de abrir espaço pra mais um.
Ele acabou de chegar e aqui vai ficar.
Daqui ninguém sai e aqui ninguém entra.

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