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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Ele tava lá, eu vi, eu senti, eu falei. Eu tava lá sozinha e com todos ao mesmo tempo. E foi depois de eu falar pra mim mesma que tudo começou: as borboletas, as pernas e mãos fracas, senti que tava caindo, e caí. E ele viu. Olhou, eu vi que olhou, eu vi que reconheceu, mas não falou. Fiquei confusa, com vontade de deixar pra lá e seguir em frente. Dei o primeiro passo. Dei o segundo passo. Olhei pra trás, e ele ainda olhava, reconhecia e não falava. Parei. Olhei. Senti. Quase caí. Voltei. Voltei de novo. Virei pra trás e ele não tava mas lá. O arrependimento veio de novo, então corri. Corri como nunca, corri pra chegar no meu quarto o mais rápido possível. Chorei. Ri de mim mesma...chorei de novo. E nada acabava, a lembrança do olhar, as borboletas. Então eu saio de casa, andando. E não sei como ele surgiu, mas ele tava lá, eu vi, eu senti, mas não falei. Ele? ele viu, sentiu, então...



eu acordei.
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